Rituais do Tajá

Reconectar-se ao solo de seus ancestrais foi o estímulo para que ele adquirisse um pedaço da Fazenda Santa Maria e rebatizasse essa parte redesenhada de Vale do Tajá.
Médico veterinário, professor, coordenador de curso e reitor: esse é o respeitável currículo acadêmico de João Otávio Bastos Junqueira, cujo rol de ocupações ganhou um novo tópico no início da pandemia: cafeicultor. Afinal, o impulso afetivo-familiar acima mencionado precisava gerar dividendos.
Ele, um discípulo da ciência, entrou no negócio para ser referência. Na companhia da mulher, Luciana, João reza fervorosamente o catecismo da sustentabilidade. Energia limpa gerada ali mesmo, captação de água que respeita a legislação, preservação do verde e reflorestamento são alguns dos princípios civilizatórios dessa fazenda vulcânica, que inova na região por ter 100% da área plantada irrigada e pelo uso pioneiro da fertirrigação.
Educadora, Luciana usa sua vocação para compartilhar com estudantes que visitam o local conceitos e práticas de responsabilidade ambiental e manejo consciente da lavoura.
Tanto esmero, paixão, pesquisa e investimento começam a render uma baita bebida, cuja coagem é mais um ritual litúrgico-cafeeiro, celebrado por João Otávio, o sacerdote rubiáceo do Tajá.
 
Os deuses da montanha degustam e agradecem!
 
Lauro Augusto Bittencourt Borges é bancário e membro da Academia de Letras de São João da Boa Vista 
Instagram: @lauroborges
compartinharenviar informaçõesenviar foto comentarMédico veterinário, professor, coordenador de curso e reitor: esse é o respeitável currículo acadêmico de João Otávio Bastos Junqueira, cujo rol de ocupações ganhou um novo tópico no início da pandemia: cafeicultor. Afinal, o impulso afetivo-familiar acima mencionado precisava gerar dividendos.
Ele, um discípulo da ciência, entrou no negócio para ser referência. Na companhia da mulher, Luciana, João reza fervorosamente o catecismo da sustentabilidade. Energia limpa gerada ali mesmo, captação de água que respeita a legislação, preservação do verde e reflorestamento são alguns dos princípios civilizatórios dessa fazenda vulcânica, que inova na região por ter 100% da área plantada irrigada e pelo uso pioneiro da fertirrigação.
Educadora, Luciana usa sua vocação para compartilhar com estudantes que visitam o local conceitos e práticas de responsabilidade ambiental e manejo consciente da lavoura.
Tanto esmero, paixão, pesquisa e investimento começam a render uma baita bebida, cuja coagem é mais um ritual litúrgico-cafeeiro, celebrado por João Otávio, o sacerdote rubiáceo do Tajá.
 
Os deuses da montanha degustam e agradecem!
 
Lauro Augusto Bittencourt Borges é bancário e membro da Academia de Letras de São João da Boa Vista 
Instagram: @lauroborges
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10/07 11:34
Um transcendental café amargo com bolo abatumado...
Tro-ca-di-lho!
Me refiro ao "Vulcão" que jamais explodiu: Abatumou-se, pululando esparsos vulcõezinhos internos.
Conglomerou as terras raras na gema da caldeira, sem nunca esbranger riquezas além do esfacelamento natural das arestas.