Exportaçõies da região de São João da Boa Vista aumentam 31,5%
Região exportou US$ 583 milhões de dólares em 2024 ante US$ 443,2 milhões no ano anterior
 
Café, chá, mate e especiarias lideraram o ranking, com 68,6% do total exportado em 2024 (Foto: ty Images)
 
A balança comercial da região de São João da Boa Vista fechou 2024 com um desempenho histórico, registrando um superávit de US$ 396,6 milhões. As exportações totalizaram US$ 583 milhões, 31,5% a mais que em 2023, quando a região exportou US$ 443,2 milhões. Já as importações somaram US$ 186,4 milhões no ano passado, um aumento de 27,7%, segundo dados do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp.
 
Os principais produtos exportados refletem a diversidade e a força produtiva da região. Café, chá, mate e especiarias lideraram com 68,6% do total exportado, seguidos por animais vivos (8%) e produtos químicos inorgânicos (4,1%). Nas importações, os destaques foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (32,9%), leite e laticínios ovos de aves (14,3%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,3%).
 
No período analisado, os principais destinos das exportações na região foram Alemanha (17,7%), Estados Unidos (13,5%) e Argentina (9,8%). Já as compras da regional mantiveram seus locais de origem: China (28,2%), Estados Unidos (15,9%) e Argentina (10,4%).
 
Para o vice-diretor regional do Ciesp, Adriano Alvarez, o aumento na exportação se deve a uma série de fatores estratégicos e econômicos. "Em 2023, ainda sentíamos alguns reflexos do período da pandemia. Já em 2024, observamos a consolidação de parcerias comerciais, principalmente nas exportações de commodities agrícolas setor forte da nossa região com países como Estados Unidos, Alemanha e Argentina. Esses resultados estão diretamente ligados a acordos comerciais e à valorização do dólar em relação ao real, que tornou nossos produtos mais competitivos no mercado internacional", analisou Alvarez.
Ele destaca a diversidade das commodities agrícolas como ponto essencial para o sucesso regional. "Essa diversidade é muito importante para a pauta exportadora. Apesar de estarmos bastante dependentes das commodities, o setor agrícola tem sabido aproveitar as oportunidades, superando os desafios da competitividade internacional. É importante reconhecer o trabalho que está sendo feito para fortalecer esse setor", comentou.
O vice-diretor também ressalta o impacto positivo da demanda crescente de mercados estratégicos e confiáveis: "A retomada da economia argentina foi um fator importante, assim como a continuidade dos negócios com Alemanha e Estados Unidos, que possuem moedas fortes e mercados internos sólidos. Quando você atende bem essas demandas, naturalmente há um aumento das exportações."
Apesar dos avanços, o industrial destaca que ainda há espaço e necessidade de diversificação econômica na região. "Embora o mercado agrícola continue puxando inovações em maquinário e desenvolvimento áreas onde o Brasil tem excelência, precisamos ter um olhar estratégico a fim de diversificar nossos negócios para garantir uma base econômica cada vez mais sólida e resiliente", finalizou.
Troca de conhecimento
 
O Ciesp mantém um grupo de Comércio Exterior gratuito e aberto a todos os interessados. Para participar, basta enviar mensagem pelo WhatsApp (19) 99888-4802.  A Regional compreende os municípios de Aguaí, Águas da Prata, Cajuru, Caconde, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Divinolândia, Espírito Santo do Pinhal, Itobi, Mococa, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio do Jardim, São Sebastião da Grama, São José do Rio Pardo, Tambaú, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul, além de São João da Boa Vista.
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Café, chá, mate e especiarias lideraram o ranking, com 68,6% do total exportado em 2024 (Foto: ty Images)
 
A balança comercial da região de São João da Boa Vista fechou 2024 com um desempenho histórico, registrando um superávit de US$ 396,6 milhões. As exportações totalizaram US$ 583 milhões, 31,5% a mais que em 2023, quando a região exportou US$ 443,2 milhões. Já as importações somaram US$ 186,4 milhões no ano passado, um aumento de 27,7%, segundo dados do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp.
 
Os principais produtos exportados refletem a diversidade e a força produtiva da região. Café, chá, mate e especiarias lideraram com 68,6% do total exportado, seguidos por animais vivos (8%) e produtos químicos inorgânicos (4,1%). Nas importações, os destaques foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (32,9%), leite e laticínios ovos de aves (14,3%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,3%).
 
No período analisado, os principais destinos das exportações na região foram Alemanha (17,7%), Estados Unidos (13,5%) e Argentina (9,8%). Já as compras da regional mantiveram seus locais de origem: China (28,2%), Estados Unidos (15,9%) e Argentina (10,4%).
 
Para o vice-diretor regional do Ciesp, Adriano Alvarez, o aumento na exportação se deve a uma série de fatores estratégicos e econômicos. "Em 2023, ainda sentíamos alguns reflexos do período da pandemia. Já em 2024, observamos a consolidação de parcerias comerciais, principalmente nas exportações de commodities agrícolas setor forte da nossa região com países como Estados Unidos, Alemanha e Argentina. Esses resultados estão diretamente ligados a acordos comerciais e à valorização do dólar em relação ao real, que tornou nossos produtos mais competitivos no mercado internacional", analisou Alvarez.
Ele destaca a diversidade das commodities agrícolas como ponto essencial para o sucesso regional. "Essa diversidade é muito importante para a pauta exportadora. Apesar de estarmos bastante dependentes das commodities, o setor agrícola tem sabido aproveitar as oportunidades, superando os desafios da competitividade internacional. É importante reconhecer o trabalho que está sendo feito para fortalecer esse setor", comentou.
O vice-diretor também ressalta o impacto positivo da demanda crescente de mercados estratégicos e confiáveis: "A retomada da economia argentina foi um fator importante, assim como a continuidade dos negócios com Alemanha e Estados Unidos, que possuem moedas fortes e mercados internos sólidos. Quando você atende bem essas demandas, naturalmente há um aumento das exportações."
Apesar dos avanços, o industrial destaca que ainda há espaço e necessidade de diversificação econômica na região. "Embora o mercado agrícola continue puxando inovações em maquinário e desenvolvimento áreas onde o Brasil tem excelência, precisamos ter um olhar estratégico a fim de diversificar nossos negócios para garantir uma base econômica cada vez mais sólida e resiliente", finalizou.
Troca de conhecimento
 
O Ciesp mantém um grupo de Comércio Exterior gratuito e aberto a todos os interessados. Para participar, basta enviar mensagem pelo WhatsApp (19) 99888-4802.  A Regional compreende os municípios de Aguaí, Águas da Prata, Cajuru, Caconde, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Divinolândia, Espírito Santo do Pinhal, Itobi, Mococa, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio do Jardim, São Sebastião da Grama, São José do Rio Pardo, Tambaú, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul, além de São João da Boa Vista.
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