Empregos têm queda na região de São João da Boa Vista
Caged aponta fechamento de 2.485 postos de trabalho em 7 municípios no mês
 
 
A sazonalidade do agronegócio afetou o saldo de empregos em outubro na região de São João da Boa Vista. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, sete municípios fecharam, juntos, 2.485 postos de trabalho em outubro, a maioria no agro. No acumulado do ano, contudo, o saldo ainda é positivo: de janeiro a outubro foram gerados 5.086 empregos com carteira assinada. O levantamento do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, foi divulgado nesta quinta-feira (28). 
O saldo considera admissões versus desligamentos nas cidades de Aguaí, Casa Branca, Espírito Santo do Pinhal, Mococa, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo e Vargem Grande do Sul. Outubro é o segundo mês do ano em que o saldo é negativo. 
"Nossa região é muito focada nas commodities agrícolas, por isso ocorre essa variação. É esperado que haja o fechamento de alguns postos de trabalho nesses últimos meses do ano, devido à sazonalidade do agronegócio nos dois últimos anos foi assim. Em contrapartida, os dois primeiros quadrimestres do ano têm saldo positivo, ou seja, há mais contratações do que desligamentos", explica o vice-diretor do Ciesp de São João da Boa Vista, Adriano Fontao Alvarez.
Corroborando a afirmação do vice-diretor do Ciesp, o setor responsável pela maioria das demissões em outubro, segundo os dados do Caged, foi o agronegócio, em especial nas cidades de Aguaí, Casa Branca, Rio Pardo e Vargem. 
"As culturas predominantes na região são café, batata, milho, cebola, alho e cana-de-açúcar. Mais recentemente, chegaram as vinícolas, que estão se espalhando rapidamente, principalmente em Espírito Santo do Pinhal e Santo Antônio do Jardim. E as entressafras acabam afetando a geração de empregos", relata Alvarez.
Os dados do Caged são coletados junto às empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, isto é, não incluem os trabalhos informais.
Cidades
Pelo segundo mês seguido, Mococa lidera o ranking da geração de empregos na região, com saldo de 142 empregos gerados. O resultado foi puxado pelo setor industrial. No acumulado do ano, a cidade já abriu 926 postos de trabalho com carteira assinada. 
Em segundo lugar, também com saldo positivo, vem Espírito Santo do Pinhal com 31 postos de trabalho abertos em outubro, repetindo o número de setembro e mantendo o saldo positivo. Na cidade, o setor industrial também foi o responsável pelo maior número de contratações. 
Em seguida, vem São João da Boa Vista, que fechou 19 postos de trabalho com carteira assinada. Diferentemente dos demais municípios que tiveram saldo negativo, em São João, o maior número de demissões ocorreu no setor de serviços. Já se considerados os dez primeiros meses do ano, foram gerados 409 empregos.
Na sequência vem Aguaí, onde o saldo foi de -104, puxado pelo agronegócio. Este foi o primeiro mês do ano que a cidade teve saldo negativo na geração de empregos. No acumulado do ano, foram abertos 685 postos de trabalho.
Em Casa Branca foram fechados 146 postos de trabalho e já é o quarto mês no ano que a cidade apresenta saldo de empregos negativo. Mesmo assim, o saldo de janeiro a outubro ainda é positivo: 147 postos de trabalho abertos.
Em São José do Rio Pardo e Vargem Grande do Sul o saldo foi negativo, com o fechamento de 1.193 e 1.196 postos de trabalho, respectivamente. Em ambas, o agronegócio foi o principal responsável pelas demissões, devido à sazonalidade das produções. Da mesma forma, na parcial do ano, as duas cidades têm saldo positivo, com geração de 1.838 e 418 empregos gerados, respectivamente.
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A sazonalidade do agronegócio afetou o saldo de empregos em outubro na região de São João da Boa Vista. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, sete municípios fecharam, juntos, 2.485 postos de trabalho em outubro, a maioria no agro. No acumulado do ano, contudo, o saldo ainda é positivo: de janeiro a outubro foram gerados 5.086 empregos com carteira assinada. O levantamento do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, foi divulgado nesta quinta-feira (28). 
O saldo considera admissões versus desligamentos nas cidades de Aguaí, Casa Branca, Espírito Santo do Pinhal, Mococa, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo e Vargem Grande do Sul. Outubro é o segundo mês do ano em que o saldo é negativo. 
"Nossa região é muito focada nas commodities agrícolas, por isso ocorre essa variação. É esperado que haja o fechamento de alguns postos de trabalho nesses últimos meses do ano, devido à sazonalidade do agronegócio nos dois últimos anos foi assim. Em contrapartida, os dois primeiros quadrimestres do ano têm saldo positivo, ou seja, há mais contratações do que desligamentos", explica o vice-diretor do Ciesp de São João da Boa Vista, Adriano Fontao Alvarez.
Corroborando a afirmação do vice-diretor do Ciesp, o setor responsável pela maioria das demissões em outubro, segundo os dados do Caged, foi o agronegócio, em especial nas cidades de Aguaí, Casa Branca, Rio Pardo e Vargem. 
"As culturas predominantes na região são café, batata, milho, cebola, alho e cana-de-açúcar. Mais recentemente, chegaram as vinícolas, que estão se espalhando rapidamente, principalmente em Espírito Santo do Pinhal e Santo Antônio do Jardim. E as entressafras acabam afetando a geração de empregos", relata Alvarez.
Os dados do Caged são coletados junto às empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, isto é, não incluem os trabalhos informais.
Cidades
Pelo segundo mês seguido, Mococa lidera o ranking da geração de empregos na região, com saldo de 142 empregos gerados. O resultado foi puxado pelo setor industrial. No acumulado do ano, a cidade já abriu 926 postos de trabalho com carteira assinada. 
Em segundo lugar, também com saldo positivo, vem Espírito Santo do Pinhal com 31 postos de trabalho abertos em outubro, repetindo o número de setembro e mantendo o saldo positivo. Na cidade, o setor industrial também foi o responsável pelo maior número de contratações. 
Em seguida, vem São João da Boa Vista, que fechou 19 postos de trabalho com carteira assinada. Diferentemente dos demais municípios que tiveram saldo negativo, em São João, o maior número de demissões ocorreu no setor de serviços. Já se considerados os dez primeiros meses do ano, foram gerados 409 empregos.
Na sequência vem Aguaí, onde o saldo foi de -104, puxado pelo agronegócio. Este foi o primeiro mês do ano que a cidade teve saldo negativo na geração de empregos. No acumulado do ano, foram abertos 685 postos de trabalho.
Em Casa Branca foram fechados 146 postos de trabalho e já é o quarto mês no ano que a cidade apresenta saldo de empregos negativo. Mesmo assim, o saldo de janeiro a outubro ainda é positivo: 147 postos de trabalho abertos.
Em São José do Rio Pardo e Vargem Grande do Sul o saldo foi negativo, com o fechamento de 1.193 e 1.196 postos de trabalho, respectivamente. Em ambas, o agronegócio foi o principal responsável pelas demissões, devido à sazonalidade das produções. Da mesma forma, na parcial do ano, as duas cidades têm saldo positivo, com geração de 1.838 e 418 empregos gerados, respectivamente.
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