Dona Lylia
Lylia de Paula Machado Rosa, vizinha de uma vida toda na Avenida Tereziano Valim, viajou hoje, depois de uma trajetória intensa, para outro plano.
 
Viúva do inesquecível Jair Rosa, mãe de cinco, Stella, Júlio, Liliane, Milena e Marcel. Júlio, o Julinho de apelido Mamangava, foi um grande amigo de infância, do futebol na rua, polícia e ladrão e futebol de botão. Marcel, o caçula, veio como rapa do tacho, temporão, numa destas surpresas tardias da condição humana.
 
Foi parceiro de molecagens do meu Laurinho. Recentemente, já não mais conduzindo sua icônica Caravan branca, via dona Lylia sempre andando lentamente nas calçadas tereziânicas, transportando sacolinhas do supermercado Porto Real.
 
Alimentar a casa cheia de filhos, filhas, genros, noras, netos e netas exigia visitas frequentes às prateleiras.
As últimas vezes que nos cruzamos, ela nunca sem ser gentil comigo e com os meus, foram no Theatro Municipal.
 
Dona Lylia não perdia eventos musicais e dramáticos apreciava a arte profundamente.
 
Aquele canto sul da Tereziano Valim vai, aos poucos, se esvaziando, testemunhando a partida inevitável de suas boas gentes, que cá deixam suas histórias e lá proseiam cada vez mais alto numa grande mesa nos jardins celestiais.
 
Alô Mariquita, Maria Varzim, Carmelita Graf, dona Lurdinha, doutor Alcides, Dirce Pirajá, Adauto, Pereira... alô Jair, para um pouco de podar as árvores de São Pedro e vai receber a dona Lylia com um beijo na testa. Povo saudoso daí de cima, a dona Lylia tá chegando carregada de sacolinhas do Porto Real, recheadas com macarrão, Pomarola e goiabada.
 
A janta, com certeza, vai rolar!
 
Lauro Augusto Bittencourt Borges é bancário e membro da Academia de Letras de São João da Boa Vista - Instagram: @lauroborges
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Viúva do inesquecível Jair Rosa, mãe de cinco, Stella, Júlio, Liliane, Milena e Marcel. Júlio, o Julinho de apelido Mamangava, foi um grande amigo de infância, do futebol na rua, polícia e ladrão e futebol de botão. Marcel, o caçula, veio como rapa do tacho, temporão, numa destas surpresas tardias da condição humana.
 
Foi parceiro de molecagens do meu Laurinho. Recentemente, já não mais conduzindo sua icônica Caravan branca, via dona Lylia sempre andando lentamente nas calçadas tereziânicas, transportando sacolinhas do supermercado Porto Real.
 
Alimentar a casa cheia de filhos, filhas, genros, noras, netos e netas exigia visitas frequentes às prateleiras.
As últimas vezes que nos cruzamos, ela nunca sem ser gentil comigo e com os meus, foram no Theatro Municipal.
 
Dona Lylia não perdia eventos musicais e dramáticos apreciava a arte profundamente.
 
Aquele canto sul da Tereziano Valim vai, aos poucos, se esvaziando, testemunhando a partida inevitável de suas boas gentes, que cá deixam suas histórias e lá proseiam cada vez mais alto numa grande mesa nos jardins celestiais.
 
Alô Mariquita, Maria Varzim, Carmelita Graf, dona Lurdinha, doutor Alcides, Dirce Pirajá, Adauto, Pereira... alô Jair, para um pouco de podar as árvores de São Pedro e vai receber a dona Lylia com um beijo na testa. Povo saudoso daí de cima, a dona Lylia tá chegando carregada de sacolinhas do Porto Real, recheadas com macarrão, Pomarola e goiabada.
 
A janta, com certeza, vai rolar!
 
Lauro Augusto Bittencourt Borges é bancário e membro da Academia de Letras de São João da Boa Vista - Instagram: @lauroborges
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Lu e Boi eletricista
SAO JOAO DA BOA VISTA
13/11 16:27
Dona Lylia tive o grande prazer de conhecer essa pessoa maravilhosa sempre alegre prafente cada vez que agente se encontrava era só gargalhada que Deus de o conforto a familia e a dona Lylia o descanso eterno
José Salomão Fernandes
São João da Boa VistaCampinas
13/11 18:05
Uma notícia muito triste. Dona Lylia era uma pessoa maravilhosa e excelente vizinha. Meus pêsames à sua família.
João de São Joao
14/11 16:18
Lauro faz justa homenagem com sua impecável pena! Que Deus a tenha recebido com o carinho merecido! E foi assim!