Do Cafofo do Dezena - Crônica Viva - Mara - a - Lago a Rifaina


Não que os bandidos estejam errados, só estão desnorteados. Efeito tarifaço do Trump, que mexeu e remexeu com o mundo.
Economistas, formados nas mais renomadas universidades, não conseguem calcular o que o diabo loiro pretende, não serão os ladrões caipiras do interior do estado de São Paulo que conseguirão. São competentes em afanar, mas, como todos nós, perderam a noção dos ativos. O que vale ter em mãos para um comércio clandestino? Os mercados mundiais se descolaram da realidade e resolveram aportar em ativos mais seguros. Parece que os ladrões estão à busca. Café foi uma aposta, talvez por imaginarem que os investidores, que perderam bilhões nos mercados globais, pagarão um alto preço para tê-lo sobre suas mesas nas horas e horas de insônia.
 
Uma amiga disse: Não seria melhor o Lexotan? Mas quem quer dormir neste momento, manter a calma? Todos de olhos arregalados esperando o novo capítulo, que pode vir tanto dos ladrões visionários ou do louco de Mar-a-Lago. E sabemos que louco com louco se entendem, motivo que levou Netanyahu a visitá-lo na Casa Branca. Sobre o que conversaram? O que dois loucos, com alto poder bélico, conversam? Sobre Branca de Neve, não foi. Certamente, a mesma conversa das quadrilhas caipiras dos roubos de carga.
Agora, desta novela de péssimo gosto, vamos esperar o desenlace. Antes, o mundo era abalado, a cada cem anos, com um acontecimento bombástico. Acabamos de sair de uma pandemia que, por um momento, me fez acreditar que dizimaria a raça humana, e entramos em outra. Estamos na quaresma, logo, vai um pedido: Deus tenha compaixão de nós.
Quaresma quase rima com torresmo, não é verdade?
 
 
Fernando Dezena?
 
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