Nasci para ver São João nascer esplendorosa...
A trajetória profissional do sanjoanense José Carlos Sibila é impressionante: roteirista, cineasta, escritor, radialista, diretor de cinema e televisão, professor... sua produção cultural é tão intensa que não dá pra colocar apenas neste perfil que elaboramos.
Você pode encontrá-lo em Rio Branco, no Acre, onde uma de suas peças estava sendo encenada, no lançamento de um de seus livros, numa apresentação de ópera... mas também em um sarau em Águas da Prata, na Feira Gastronômica, num café ou choperia de São João da Boa Vista
Espero que você goste da breve matéria que apresentaremos a seguir, porque nós gostamos de pesquisá-la e temos orgulho de sermos conterrâneos dele.
Você pode encontrá-lo em Rio Branco, no Acre, onde uma de suas peças estava sendo encenada, no lançamento de um de seus livros, numa apresentação de ópera... mas também em um sarau em Águas da Prata, na Feira Gastronômica, num café ou choperia de São João da Boa Vista
Espero que você goste da breve matéria que apresentaremos a seguir, porque nós gostamos de pesquisá-la e temos orgulho de sermos conterrâneos dele.


Filho de Welson Gonçalves Barbosa e Geni Sibila Barbosa, ambos sanjoanenses, José Carlos Sibila nasceu em São João da Boa Vista, dia 23 de Junho.
"Conforme sempre digo, nasci correndo no dia 23 de Junho para ver São João nascer esplendorosa no dia seguinte (24 de Junho)."
"Conforme sempre digo, nasci correndo no dia 23 de Junho para ver São João nascer esplendorosa no dia seguinte (24 de Junho)."


Sibila com 25 anos, onde disputou um campeonato de estudantes na França
(Segundo jogador a esquerda, agachado).
(Segundo jogador a esquerda, agachado).


Casado com Nívea Poli Barbosa, tem duas filhas, Verônica e Vanessa, ambas jornalistas e publicitárias.
É avô de três netas, Ana Beatriz, Gabi e Helena. Duas estudantes e a terceira começando a vida.
É avô de três netas, Ana Beatriz, Gabi e Helena. Duas estudantes e a terceira começando a vida.

É mestre em Ciências da Comunicação pela USP, bacharel na Faculdade de Estudos Cinematográficos de Paris e graduado em direito pela Faculdade de Direito de Guarulhos.
Também é formado em Arte Dramática e Comunicação.
Foi diretor regional da ABRA (Associação Brasileira de Autores Roteristas) de São Paulo e membro da Academia de Letras de São João da Boa Vista.
Também é formado em Arte Dramática e Comunicação.
Foi diretor regional da ABRA (Associação Brasileira de Autores Roteristas) de São Paulo e membro da Academia de Letras de São João da Boa Vista.

Escreveu e dirigiu o longa-metragem "Eva" (que foi a quarta maior bilheteria nacional) .
Criou o roteiro e a direção de vários curtas-metragens, entre eles "O Grito da Terra", "Aldeia de Arcozelo", "Maysa - A Cantora", "As Cidades Históricas do Rio das Mortes" e "Apesar de Você".
Criou o roteiro e a direção de vários curtas-metragens, entre eles "O Grito da Terra", "Aldeia de Arcozelo", "Maysa - A Cantora", "As Cidades Históricas do Rio das Mortes" e "Apesar de Você".


Fotograma do filme o "Grito da Terra
Com o curta-metragem "O Grito da Terra", participou do Festival Guarnicê, em São Luiz-MA, e com "Maysa", participou do Festival de Brasília.
Realizou 280 filmes curtíssimos (2 minutos) que abriram a programação da Rede Globo nas primeiras horas do dia.
Escreveu dez peças, quatro das quais encenadas em São Paulo e uma em Rio Branco, Acre.
Realizou 280 filmes curtíssimos (2 minutos) que abriram a programação da Rede Globo nas primeiras horas do dia.
Escreveu dez peças, quatro das quais encenadas em São Paulo e uma em Rio Branco, Acre.

Suas peças encenadas são "Doida", "Proteu", "Teto de Lona" e "A eleição da mãe de Jesus".
Sua obra mais recente é a peça chamada "Supremos Decaídos", que trata do encontro de algumas divindades politeístas com o Papa da Igreja Católica e ocorre no Renascimento.
Sua obra mais recente é a peça chamada "Supremos Decaídos", que trata do encontro de algumas divindades politeístas com o Papa da Igreja Católica e ocorre no Renascimento.

Gravação do programa na rádio USP FM
Hoje em dia, tem um programa na rádio USP FM chamado "Mitologia, Histórias Sagradas".
"Creio que deverá sair do ar com a mudança da programação, pois fiquei sete anos no ar, diariamente, contando as narrativas de Deuses, Heróis e Semi-Deuses."
Você pode escutar os programas no site da USP
https://jornal.usp.br/radio-usp/mitologia-113-a-criacao-do-mundo/
"Creio que deverá sair do ar com a mudança da programação, pois fiquei sete anos no ar, diariamente, contando as narrativas de Deuses, Heróis e Semi-Deuses."
Você pode escutar os programas no site da USP
https://jornal.usp.br/radio-usp/mitologia-113-a-criacao-do-mundo/

Produziu vários longas e curtas-metragens, além de ter escrito dez peças, quatro das quais encenadas no Brasil, e seis livros, incluindo quatro antologias e dois solos.
Trabalhou em diversas emissoras de TV, como Cultura, Bandeirantes, Record e Gazeta.
Trabalhou em diversas emissoras de TV, como Cultura, Bandeirantes, Record e Gazeta.

Leitura dramática (2019)
São sete livros já escritos, incluindo quatro antologias e três trabalhos solo:
"Criaturas",
"Uma Alma à procura de um corpo" e
"O homem sem passado",
todos no âmbito do Realismo Fantástico.
No momento está preparando um livro sobre a mitologia indígena brasileira, que é uma mitologia maravilhosa e pouco conhecida
"Quem conhece o Deus Tupã, em nosso país?"- questiona.
"Criaturas",
"Uma Alma à procura de um corpo" e
"O homem sem passado",
todos no âmbito do Realismo Fantástico.
No momento está preparando um livro sobre a mitologia indígena brasileira, que é uma mitologia maravilhosa e pouco conhecida
"Quem conhece o Deus Tupã, em nosso país?"- questiona.

"Os maiores desafios são os mesmos de todos os tempos em todos os países.
Mas é particularmente grave em países onde houve períodos com forte censura.
Outro desafio é a inconstância da relação do autor com o mercado.
Um tem uma visão intelectual, o outro é mercantilista, mas isso é um problema mundial, que apenas se agrava no Brasil.
Quanto à sua pergunta " como você superou?", digo que ainda não superei." - afirma Sibila.
Mas é particularmente grave em países onde houve períodos com forte censura.
Outro desafio é a inconstância da relação do autor com o mercado.
Um tem uma visão intelectual, o outro é mercantilista, mas isso é um problema mundial, que apenas se agrava no Brasil.
Quanto à sua pergunta " como você superou?", digo que ainda não superei." - afirma Sibila.

O autor argumenta que não acredita na existência de modelos predefinidos no processo criativo.
Em vez disso, ele enfatiza sua abordagem de imersão no inconsciente, onde o escritor tem acesso ao mundo caótico de ideias e inspiração.
É nesse universo interno que se acredita encontrar as melhores possibilidades para suas criações.
"Como meus livros gravitam pelo Realismo Fantástico, é no interior inconsciente de mim mesmo que procuro o que tenho a dizer aos meus leitores.
Para os iniciantes eu digo "senta e escreve", leia muito, principalmente os clássicos, o resto é mentira ou preguiça.
Tenho feito algumas palestras a respeito e, sem dar nenhuma receita, tenho visto alguns aventureiros se darem bem na arte de escrever.".
Em vez disso, ele enfatiza sua abordagem de imersão no inconsciente, onde o escritor tem acesso ao mundo caótico de ideias e inspiração.
É nesse universo interno que se acredita encontrar as melhores possibilidades para suas criações.
"Como meus livros gravitam pelo Realismo Fantástico, é no interior inconsciente de mim mesmo que procuro o que tenho a dizer aos meus leitores.
Para os iniciantes eu digo "senta e escreve", leia muito, principalmente os clássicos, o resto é mentira ou preguiça.
Tenho feito algumas palestras a respeito e, sem dar nenhuma receita, tenho visto alguns aventureiros se darem bem na arte de escrever.".

Segundo José, "ser autor" durante o período autoritário recente, se tornou uma espécie de antena da sociedade, alertando para os desajustes autoritários e para o desmonte das agências culturais. Infelizmente, o prejuízo civilizatório sofrido pelo Brasil se revelará por longos períodos e cabe aos autores, inclusive, o papel de recolocar a cultura no seu devido eixo.
Entretanto, há sinais encorajadores de que a democracia está se fortalecendo na sociedade brasileira. Nesse contexto, é urgente que o autor amplie seus horizontes e siga o ciclo de leitura e escrita para continuar contribuindo com a cultura brasileira.
Entretanto, há sinais encorajadores de que a democracia está se fortalecendo na sociedade brasileira. Nesse contexto, é urgente que o autor amplie seus horizontes e siga o ciclo de leitura e escrita para continuar contribuindo com a cultura brasileira.

Na entrevista com Patricia Oriolo (entrevistadora do site ABRA: Associação Brasileira de Autores Roteiristas), ele conta como começou a sua trajetória profissional:

"No porão da casa dos meus pais não havia luz. Por incrível que pareça, era o local ideal para se "mostrar imagens". O espaldar de duas cadeiras eram as colunas da tela. Um pano branco molhado era a própria tela. Uma vela colocada atrás do pano branco molhado fazia as vezes do projetor de imagens.

O movimento das mãos e alguns objetos passando entre a luz da vela e o pano branco molhado, davam vida à cena e me encantavam. A mim e alguns "convidados" que tinham que pagar 5 palitos de fósforos para entrar. A trilha sonora e os diálogos eram feitos ao vivo.
Boa parte dos espectadores jamais voltou para assistir uma segunda vez e o "Cine Sibila" não teve vida longa, até porque tomei a maior dura dos meus pais por estar cobrando ingressos dos vizinhos. Mas aquele prazer de contar estórias ficou comigo para sempre e o "Cine Sibila" tornou-se clandestino."
Boa parte dos espectadores jamais voltou para assistir uma segunda vez e o "Cine Sibila" não teve vida longa, até porque tomei a maior dura dos meus pais por estar cobrando ingressos dos vizinhos. Mas aquele prazer de contar estórias ficou comigo para sempre e o "Cine Sibila" tornou-se clandestino."

Atualmente, possui três projetos em andamento que avançam simultaneamente.
O primeiro consiste na edição de livros destinados a crianças sobre a mitologia indígena brasileira.
O segundo envolve a encenação da peça intitulada "Supremos Decaídos".
Por fim, o autor finalizou o roteiro do filme "Doida" e está em busca de recursos para a produção.
Todos os projetos já possuem seus roteiros finalizados e estão em fase de pré-produção.
"No Brasil é mais complicado produzir do que criar, já que somos um povo muito criativo mas com pouca capacidade de produção."
O primeiro consiste na edição de livros destinados a crianças sobre a mitologia indígena brasileira.
O segundo envolve a encenação da peça intitulada "Supremos Decaídos".
Por fim, o autor finalizou o roteiro do filme "Doida" e está em busca de recursos para a produção.
Todos os projetos já possuem seus roteiros finalizados e estão em fase de pré-produção.
"No Brasil é mais complicado produzir do que criar, já que somos um povo muito criativo mas com pouca capacidade de produção."
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